CÉLULAS DE PRODUÇÃO INTELIGENTES: CONCEITO E BENEFÍCIOS PARA AS EMPRESAS

No artigo de hoje vamos abordar o conceito de células de produção inteligentes e como podem diminuir os custos e aumentar a produtividade no processo de manufatura e linhas de montagem das indústrias.
Boa leitura!

CONCEITO DE CÉLULAS DE PRODUÇÃO INTELIGENTES

Com os contínuos avanços na tecnologia aplicada em automação industrial e, principalmente, com a queda do custo de novas tecnologias, foi possível estabelecer um novo conceito na elaboração dos projetos destinados à indústria.
Este conceito é baseado em células inteligentes de produção, no qual a intervenção humana é mínima ou quase nula. E que vem se tornando cada vez mais presente nas linhas de produção, como a base do sucesso da indústria 4.O.

As células de produção inteligentes são capazes de reduzir os custos de produção, aumentando a qualidade e produtividade de forma muito significativa.

CÉLULAS INTELIGENTES PRESENTES NA REALIDADE DAS INDÚSTRIAS

Embora as células inteligentes pareçam algo intangível, muito caro, ligado à inteligência artificial e distante da realidade da maioria das empresas, o conceito é justamente o oposto.
E pode SIM estar presente em QUALQUER EMPRESA que necessite modernizar seus processos de produção. Mesmo empresas as que não têm altos recursos de investimento. E nesse quesito, o objetivo é justamente, viabilizar máquinas autônomas com o menor custo possível e que gerem maior lucratividade.

Isso é possível, porque o conceito não se restringe somente às tecnologias mais caras e de última geração. Na verdade, se baseia na utilização de TODOS os recursos disponíveis no mercado relacionados à tecnologia de automação industrial, e quanto mais simples for o projeto, melhor será o resultado final.

Portanto, as células inteligentes podem já fazer parte do dia a dia de qualquer empresa, até mesmo as de pequeno porte.

PARA QUAL TIPO DE INDÚSTRIA SE APLICAM AS CÉLULAS INTELIGENTES?

A utilização de células de produção, é voltada principalmente para empresas que não possuem um volume de produção suficiente para justificar uma linha de produção complexa. Assim, cria um ambiente que une os benefícios de máquinas autônomas, reduzindo os custos de mão de obra, mas com investimentos mais facilmente absorvidos. E que permitem a modernização gradativa, porém contínua rumo a indústria 4.0. Inclusive, sobre indústria 4.0, especificamente, se você quiser se aprofundar mais no assunto, recomendo também ler o post Automação Industrial: A evolução tecnológica das linhas de produção.

Entre as tecnologias que integram a inteligência das máquinas autônomas, estão presentes os robôs, sistemas de visão, sensores, acesso remoto, comunicação entre máquinas, informação na nuvem e processadores de última geração.
Com tantas tecnologias à disposição, o desafio é utilizar somente o que for estritamente necessário para tornar as máquinas especiais confiáveis e autônomas.

A customização das maquinas para cada processo, é o segredo para otimizar os investimentos e maximizar os lucros gerados pela a automação plena dos processos de produção.

QUANDO UMA CÉLULA É CONSIDERADA INTELIGENTE?

Para uma célula de produção, linha de montagem ou simplesmente uma máquina individual ser considerada inteligente, deve atender aos seguintes requisitos:

  • Não necessitar de operadores nas máquinas
  • Garantir 100% a qualidade de produção
  • Suprir a produção estabelecida
  • Possuir rotinas de auto diagnóstico de falhas
  • Armazenar todos os dados de produção
  • Manter comunicação online com outros postos da fábrica
  • Permitir o acesso remoto

REDUÇÃO OPERADORES NAS MÁQUINAS

A Redução de mão de obra nas células e linhas de produção, deixou de ser somente uma estratégia de administração, e se tornou uma necessidade vital para qualquer empresa se manter competitiva.
Isso se deve ao fato que o custo da mão de obra possui impacto direto e muito forte nos custos de fabricação dos produtos.

Com isso, a redução dos custos proporcionada pelas células inteligentes é percebida imediatamente após o processo de automatização industrial. O que justifica de forma clara os investimentos para sua implantação.

Além da redução dos custos com salários, ainda ocorre a redução de acidentes de trabalho, danos causados esforços por repetitivos, e outros problemas ocupacionais. Isso traz, benefícios e segurança para os colaboradores, e a diminuição de custos indenizatórios e legais.

AUMENTO DE POSTOS DE TRABALHO QUALIFICADOS

Embora a automação industrial desperte receio por parte de alguns colaboradores das indústrias, em relação à perda de postos de trabalho na indústria, na prática. isto não ocorre.

As empresas que investem em células de produção inteligentes, tendem a ter crescimento contínuo, o que incentiva o aumento de postos de trabalho, e com o benefício de serem postos mais qualificados.

GARANTIA DE 100% DE QUALIDADE

Existem outros fatores que justificam a automação das linhas de produção para tornarem autônomas e inteligentes. Entre os principais está a melhoria da qualidade dos produtos.
No ambiente da era digital, a boa reputação das empresas pode deixar de existir do dia para noite quando erros de qualidade se tornam frequentes. E isso pode acontecer até com as grandes corporações com marcas consolidadas. Dessa forma, a única alternativa de eliminar este risco, é retirar dos processos de produção o fator de interferência humana, suscetível às falhas.

O SEGREDO DA QUALIDADE TOTAL

A repetibilidade é o segredo para a qualidade total das empresas. E máquinas especiais inteligentes, fazem esta tarefa com perfeição, produtividade, com baixíssimos índices de refugo. E traz um diferencial competitivo, que jamais seria alcançado com processos manuais.
Argumentos não faltam para implantar células inteligentes em empresas de pequeno, médio e grande porte, basta encontar um projeto bem feito.

COMO TER SUCESSO NA IMPLANTAÇÃO DAS CÉLULAS INTELIGENTES

Para garantir o sucesso e os resultados esperados, o projeto precisa ser elaborado e implantado por empresas de automação qualificadas com expertise no assunto.
Só um fornecedor qualificado pode oferecer os benefícios que só a tecnologia aplicada na automação industrial pode gerar. É fortemente aconselhável estudar o fornecedor a ser contratado para a elaboração do projeto de implantação de células inteligentes na sua empresa.

CONCLUSÃO

Como vimos, as células de produção inteligentes são a base para o sucesso da indústria 4.0. E são altamente acessíveis a qualquer tipo e porte de indústria. Isso devido ao fato ter como principal benefício a produtividade e redução de custos, sem a necessidade de investimentos astronômicos. Pelo contrário, quanto mais simples o projeto melhor será o resultado.

Também vimos que, ao contrário do se pensa, as células inteligentes não acabam com os empregos na indústria, e sim, elimina operadores de máquinas para dar espaço aos profissionais mais qualificados. Representa, assim, uma evolução também para o trabalhador.

Enfim, as células de produção inteligentes são o futuro das empresas que desejam se manterem competitivas no mercado e sobreviverem nos próximos anos. Por isso, quem começar agora já estará um passo à frente!

Clique no link para acessar uma apresentação em power point sobre o assunto: https://qualidadeonline.files.wordpress.com/2010/01/apresentacao_celulas_trabalho.ppt

Indústria 4.0 nos mostra que é um grande erro pensar que a tecnologia já evoluiu ao nível máximo na indústria. https://fia.com.br/blog/industria-4-0/

O que é a tecnologia blockchain?

O blockchain é um livro-razão compartilhado e imutável para a gravação de transações, o rastreamento de ativos e a construção da confiança. Descubra por que as empresas no mundo todo estão adotando essa tecnologia.

Detalhes:

  • Entendendo os fundamentos do blockchain
  • Como o blockchain funciona
  • Blockchain em ação: casos de uso
  • Hyperledger, hospedado pela Linux Foundation
  • Dez passos para obter seu primeiro aplicativo blockchain

LINK https://drive.google.com/file/d/1wpN5OMS9v1z6jCQbVO0qxziIERkK4YaB/view?usp=sharing

A IBM: https://www.ibm.com/br-pt/blockchain/what-is-blockchain?p1=Search&p4=43700052746417283&p5=e&cm_mmc=Search_Google-_-1S_1S-_-LA_BR-_-what%20is%20blockchain_e&cm_mmca7=71700000065106992&cm_mmca8=kwd-303536533885&cm_mmca9=EAIaIQobChMIhNewp43G6wIVRQmRCh3ViAdtEAAYASAAEgJt7_D_BwE&cm_mmca10=428322578387&cm_mmca11=e&gclid=EAIaIQobChMIhNewp43G6wIVRQmRCh3ViAdtEAAYASAAEgJt7_D_BwE&gclsrc=aw.ds

Quanto tempo demora a preparação da certificação ISO27001?

A preparação da certificação requer a implementação e adoção dos requisitos, políticas, procedimentos, controles e práticas requeridas pela norma ISO 27001, ajustadas ao âmbito e à realidade tecnológica e organizacional de cada entidade que resolva adotar e certificar-se.

Assim, o tempo de implementação do sistema, varia de acordo com a realidade, maturidade e dimensão de cada organização.

roadmap típico de implementação de um SGSI é o apresentado na seguinte forma:

EXTRAIDO DO TEXTO: https://www.27001.pt/iso27001_6.html

A Lei de Proteção de Dados entra em vigor em agosto de 2020

LGPD

Lei de Proteção de Dados

A partir de agosto de 2020, muita coisa vai mudar no Brasil para as organizações públicas e privadas que coletam, tratam, guardam, processam, comercializam, dentre outras operações, os dados pessoais de milhões de brasileiros.

É que entrará em pleno vigor a Lei nº 13.709/18 (Lei de Proteção de Dados – LGPD) que regulamenta a política de proteção de dados pessoais e privacidade, modifica alguns dos artigos do Marco Civil da Internet[1]e impacta outras normas, transformando drasticamente a maneira como empresas e órgãos públicos tratam a privacidade e a segurança das informações de usuários e clientes.

Como saber se seus dados pessoais estão seguros?

É dever das empresas e organizações proporcionar tecnologias seguras de proteção de dados pessoais, utilizar processo de anonimização[8] sem reversão[9] e outras técnicas, como: a criptografia e a pseudonimização[10]. Em caso de vazamentos, comunicar aos titulares dos dados, bem como manter um encarregado de proteção de dados, elaborar planos de riscos e tentar antecipar o impacto do incide, dentre outras providências.

Uma das ações mais imediatas em caso de exposição e vazamento é comunicar a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) em prazo razoável (que será definido pela própria autoridade).

Diversas empresas já estão se adaptando a legislação. Um exemplo são as mensagens de utilização de cookies de navegação e marketing, bem como as disposições acerca da política de privacidade na página inicial, alertando aos usuários e clientes que há transparência nas informações coletadas e na proteção dos dados pessoais tratados.

Importante mencionar que já existem empresas que trabalham com certificação digital para sites empresariais e institucionais, como forma de melhorar a confiabilidade durante a navegação, ao atestar que o site está em conformidade com LGPD.

Quais são seus direitos protegidos pela lei?

A LGPD prevê a proteção integral de sua liberdade, privacidade, segurança, consentimento expresso, acesso as suas informações para correções e pronto atendimento caso você queira excluir seus dados, dentre outros.

As informações pessoais protegidas pela lei são aquelas determinadas ou determináveis. Ou seja, quaisquer dados que permitam a identificação de uma pessoa natural ou os tornem possíveis, tais como:

  • Nome;
  • Sobrenome;
  • E-mail;
  • Numeração de documentos e de cartões de crédito;
  • Dados bancários;
  • Informações médicas;
  • Localização;
  • Endereços de IP;
  • E os chamados “testemunhos de conexão”, mais conhecidos como cookies.

Incluem-se, também, os “dados pessoais sensíveis” (aqueles potencialmente passíveis de discriminação se expostos ou vazados), tais como origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou organização de caráter religioso, filosófico ou político, referentes à saúde ou a vida sexual, genético ou biomédico.

São seus direitos: acesso a todos os dados pessoais, possibilitando (via simples requerimento) a retificação, a atualização, a eliminação, o bloqueio, a portabilidade (o encaminhamento de suas informações pessoais a outras empresas), a listagem das entidades públicas e privadas com as quais compartilhou seus dados, dentre outros. Sem prejuízo de eventual reparação de danos na Justiça.

A lei não protegerá somente os dados pessoais digitais, mas igualmente aqueles oriundos de coletas feitas em papel, como fichas de cadastro e cupons promocionais. Dados coletados por intermédio de imagens e sons também estarão englobados na proteção.

Dados retirados do site: informação completa = https://www.politize.com.br/lei-de-protecao-de-dados/

Entenda a diferença entre os processadores da Intel: i3, i5, i7 e i9

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Tire todas as suas dúvidas sobre a principal linha de chips da Intel

Intel Core i3, i5, i7, i9, Celeron, Pentium… a nomenclatura dos processadores da Intel não conhece limites. Há tempos a maioria das grandes fabricantes de PCs optam por usar processadores da Intel em seus produtos, mas, para o público menos inserido nesse mercado, é difícil entender a diferença entre os modelos apenas pelo nome.

Especialmente quando se está tentando comprar um novo PC ou montar seu próprio computador pela primeira vez. Não faltam opções de configurações no mercado, e nem sempre é fácil distinguir entre muitas delas. Escolher um processador, que é um dos principais componentes, pode ser desgastante.

Nem sempre o mais caro é o melhor, por isso é importante entender as diferenças entre esses processadores. Pois então, vamos lá.

O que você precisa saber

A linha mais famosa da Intel é a que dá título a este artigo: Intel Core. Se você quer uma explicação curta para a diferença dos números, aí vai: o i3 é o mais básico, o i5 é intermediário, o i7 é mais completo e o i9 é o top de linha. Quanto maior o número, mais poderoso é o componente.

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Você se engana, porém, se pensa que o assunto morre aqui. Nem todo mundo precisa pagar mais caro em um PC com Intel Core i9 só porque este é o melhor processador. Tudo depende do seu perfil e do que você pretende fazer com seu computador.

O segredo está nas entrelinhas: um i3 normalmente vem com dois ou quatro núcleos de processamento, enquanto os i5 e i7 vêm com até seis ou oito, e o i9 ultrapassa todos os limites com até 18 núcleos. Quanto mais núcleos, mais tarefas o processador pode executar ao mesmo tempo.

A velocidade com que esse processamento é executado também faz diferença: um i3 mais moderno, de oitava geração, por exemplo, pode funcionar a 3,6 GHz. Já um i5 de oitava geração pode chegar a 4,3 GHz no modo “turbo”; um i7 pode fazer 4,7 GHz e um i9 pode alcançar até 4,8 GHz de frequência.

Contudo, é possível encontrar um modelo de notebook com processador Intel Core i3 mais barato do que um outro PC que também usa Intel Core i3. Ou um i5 mais caro e mais rápido que um i7. Como explicar essa diferença? É disso o que vamos falar a seguir.

Gerações

A Intel começou a fabricar essa família de processadores em 2010. De lá para cá, a empresa já lançou oito gerações de Intel Core i3, i5 e i7 e duas do i9. Isso significa que é possível encontrar, em uma mesma loja, um PC com um i3 de quinta geração e outro com um i3 de sexta geração.

Isso explica, pelo menos em parte, por que dois PCs com um processador i3 podem ter performances e preços diferentes. Naturalmente, quanto mais novo, melhor é o processador, o que significa que um i3 de sétima geração certamente é melhor que um i3 de quinta geração.

Mas como saber qual a geração do chipset que estamos comprando? É aqui que entra aquele estranho número que a Intel coloca logo depois do i3, i5, i7 ou i9. É ele o que, normalmente, determina quão novo é aquele modelo. Um processador identificado como Intel Core i3-5XXX pertence à quinta geração, enquanto um i3-6XXX pertence à sexta – e assim por diante.

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É possível encontrar modelos diferentes dentro de uma mesma geração, porém. Nesse caso, melhor é aquele que tem o número de identificação mais alto. Um Intel Core i3-6167 é melhor do que um i3-6100 porque, afinal de contas, 6167 é um número mais alto do que 6100, mesmo que ambos sejam da sexta geração.

U, Y, T, Q, H e K

Para complicar ainda mais o que já é complicado, a Intel coloca uma ou duas letras depois de toda essa numeração. São os chamados “sufixos”: U, Y, T, Q, H ou K. Às vezes, mais de uma dessas letras aparecem. E, sim, elas também fazem a diferença entre os modelos de processador.

Três delas têm a ver com quanto seu PC vai pesar na conta de luz. A letra U significa “Ultra Low Power”, o que significa que esse modelo consome menos energia; Y representa “Low Power”, que ainda consome pouco, mas mais do que o U; e T indica “Power Optimized”, para um consumo de energia mediano.

Já as outras três letras têm especificações mais brandas. A letra Q representa “quad-core”, isto é, quando o processador tem quatro núcleos; a letra H está ali para identificar “High-Performance Graphics”, quando o chip vem com uma boa GPU integrada; e K representa “Unlocked”, o que significa que o processador pode ir além de sua velocidade pré-determinada através de um overclock.

Portanto, se você se deparar com um notebook que diz na embalagem que vem com um processador Intel Core i5-5200U, você já sabe que ele usa um modelo intermediário de quinta geração e com um nível de consumo de energia mais baixo. Já um Intel Core i7-6920HK é um modelo top de linha de sexta geração, com uma competente GPU integrada, e é capaz de ir além da sua velocidade pré-determinada de clock.

Eis um dicionários simples para cada sufixo:

  • K – “Unlocked”, significa que o processador pode ir além de sua velocidade pré-determinada através de um overclock;
  • G – Inclui placa de vídeo integrada (apenas para laptops);
  • U – “Ultra Low Power”, ou baixo consumo de energia (apenas para laptops);
  • T – “Power-optimized”, economiza energia, mas não tanto quanto o modelo U;
  • H – “High performance graphics”, inclui placa de vídeo integrada um pouco melhor que o modelo G;
  • Y – “Extremely low power”, economiza ainda mais energia do que o modelo U;
  • Q – “Quad-core”, ou simplesmente “quatro núcleos”;
  • M – “Mobile”, modelo exclusivo para laptops;
  • C – Possui opção de overclock, soquete LGA 1150, placa de vídeo integrada básica;
  • R – Processor de desktop baseado no soquete BGA 1364 com placa de vídeo integrada avançada;
  • S – Otimizado para performance;
  • X – “Extreme Edition”, performance melhorada.

Flash deve parar de funcionar por padrão no Chrome até o fim do ano 2020.

Com o tempo, mais pregos vão sendo colocados no caixão do Flash. O Chrome, sozinho, deve colocar mais uns dez. Isso porque o buscador planeja desativar o plugin por padrão ainda este ano.

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Apesar de impactante, a decisão não deve matar o Flash de vez no Chrome. Quando algum conteúdo dependente do plugin estiver na página, o navegador deve alertar o usuário e ele poderá ativar o software. Além disso, os dez sites que mais usam Flash ficarão numa whitelist por um ano, o que inclui Facebook, YouTube, Yahoo, Live, Twitch e Amazon, além da rede social russa VK.

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A decisão não chega a ser surpresa, vide as inúmeras falhas de estabilidade e segurança do Flash. Ainda assim, é uma notícia bem importante quando consideramos a presença de 77% do Chrome entre os navegadores no Brasil. Os principais sites, no entanto, já trocaram ou estão trocando o conteúdo em Flash faz tempo, como o Facebook, YouTube e Twitch, que recorreram ao HTML5.

Quando desativado por padrão, o Flash deve oferecer risco de segurança mínimo (ou nenhum) ao usuário. Esta apresentação do Google também mostra que o plugin não será listado na API do navegador; é como se ele fingisse que o Flash não estivesse instalado. Se a segunda opção do site for um conteúdo em HTML5, ele será exibido e o Flash não será acionado.

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Se você já quiser ver o fim do Flash no seu navegador, já é possível desativá-lo por padrão. Basta ir em nas configurações do navegador, mostrar configurações avançadas e na aba Privacidade > Configurações de conteúdo > Deixe-me escolher quando executar o conteúdo do plug-in, logo abaixo de Plug-ins. Quando houver conteúdo em Flash, o Chrome irá te avisar e pedir para você atualizar a página caso queira vê-lo.

É importante notar que alguns detalhes menores podem mudar. O Google provavelmente vai substituir o termo “plug-in” por Flash Player tornar a opção mais intuitiva ao usuário — e devem vir opções como “nunca rodar conteúdo em Flash”. No futuro, o controle deve funcionar mais ou menos como o Java, em que o usuário pode permitir que determinados sites rodem o complemento.

O Chrome é um dos poucos navegadores que já têm o Flash instalado por padrão. Essa abordagem permite que o navegador controle as atualizações mais facilmente e evite que falhas antigas afetem os usuários, mas aumenta o consumo de bateria. Faz algum tempo que o Chrome carrega “inteligentemente” o Flash, desabilitando conteúdo desnecessário para preservar o desempenho. Agora, o Google dá um passo adiante para matar de vez a ferramenta.

Com informações: The Verge.

Como ativar ou atualizar o Adobe Flash Player no Google Chrome.

O flash não carregou no Chrome? Veja como corrigir problemas deixá-lo ativado para certos sites.

Já faz um tempo que o Adobe Flash Player fica desativado por padrão no Chrome; ou seja, ele não funciona a não ser que você o ative. Ainda assim, caso você queira usá-lo, tem como.

Antes de mostrar o caminho, vale lembrar que o Flash deve deixar de existir em alguns anos: a Adobe vai descontinuar a tecnologia até 2020, então o Chrome interromperá seu funcionamento quando a hora chegar.

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Por enquanto, quando você entra em um site com Flash, o Chrome mostra o seguinte aviso: “Clique para ativar o plug-in do Adobe Flash Player”, como mostra a imagem acima. Ou seja, para ativá-lo, basta clicar nesse campo.

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Se você não quiser fazer isso toda hora, basta clicar no ícone (i) ou no cadeado que fica ao lado esquerdo da barra de endereço. Procure por Flash e mude de Perguntar (padrão) para Sempre permitir neste site.

Resolvendo problemas com o Flash

Caso nenhum desses tenha funcionado e você tenha certeza que o site usa Flash, tente colar chrome://components na barra do navegador, procurar por Adobe Flash Player e clicar em Verificar atualizações. Se nada mudar, muito provavelmente o Flash está atualizado e o problema é com o site.

Para ter certeza, você pode reinstalar manualmente o Flash. Para fazer isso, basta acessar esta página, selecionar o seu sistema operacional na Etapa 1 e, na Etapa 2, escolher o Flash para Opera e Chromium — é sempre a opção que tem PPAPI no final. Depois, clique em Baixe agora e instale o arquivo. O plug-in de Flash no Chrome deve ser atualizado de forma forçada.

Samsung anuncia novos SSDs de alta capacidade que ‘nunca morrem’

Drives usam tecnologia que identifica módulos com problema e move arquivos para evitar perda de dados

A Samsung anunciou os novos SSDs PM1733 e PM1735, divididos em 19 versões. Os modelos prometem durar “para sempre”, graças à tecnologia FIP (fail-in-place, em inglês). O recurso permite aos componentes identificar falhas e substituir o local onde os arquivos são armazenados. Dessa forma, caso algum módulo esteja com problemas, o próprio dispositivo move os arquivos antes que o mesmo pare de funcionar.

Além disso, a velocidade de leitura e gravação também chama atenção, podendo chegar a 8.000 MB/s e 3.800 MB/s, respectivamente. Os produtos vão chegar com alta capacidade, indo de 800 GB a 30,72 TB, e serão destinados, em um primeiro momento, a data-centers e servidores.

Drives podem resistir a módulos com problema e usam recurso que evita a perda de dados — Foto: Divulgação/Samsung

A promessa de alta durabilidade e sistema de prevenção de falhas é crucial para uso em servidores. Esse tipo de sistema normalmente é submetido a estresse intenso, algo que pode comprometer a integridade de dados e até mesmo a durabilidade dos armazenamentos instalados. Vale destacar, no entanto, que a promessa de um drive que “nunca morre” da Samsung tem mais a ver com a garantia de que o componente continuará funcionando mesmo se houver alguma falha, e não que será à prova de falhas ou de desgaste.

Com tecnologia PCIe 4.0, os SSDs da marca também despontam com números de performance elevados. Para gravação sequencial de dados, os drives podem chegar a 3.800 MB/s, enquanto a leitura bate a faixa de 6.400 MB/s nos modelos de formato U.2 e de 8.000 MB/s nos dispositivos com formato de card (2.5).

Também no formato card, drives são destinados a servidores e data-centers — Foto: Divulgação/Samsung

Além da tecnologia que contorna possíveis problemas nos módulos de armazenamento para preservar dados, os drives contam com funcionalidades avançadas. Uma delas é a possibilidade de fracionar um dispositivo em até 64 SSDs virtuais. Outro destaque é a inteligência artificial aplicada para monitorar a operação do disco, reforçando a garantia de que os dados ficam sempre seguros.

Com foco em servidores, os produtos ainda não tiveram preços revelados. De qualquer forma, o uso da tecnologia que aumenta a durabilidade dos armazenamentos pode ser um marco para que o recurso apareça em SSDs voltados para o usuário final no futuro.

Fonte: https://www.techtudo.com.br/noticias/2019/09/samsung-anuncia-novos-ssds-de-alta-capacidade-que-nunca-morrem.ghtml

LGPD: O que é, como vai funcionar e o que muda para sua empresa!

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Entenda de vez a Lei Geral de Proteção de Dados.
LGPD é a sigla adotada para designar a Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nr 13.709) sancionada em 14 de agosto de 2018 e que entra em vigor a partir de agosto de 2020. Seu principal objetivo é garantir transparência no uso dos dados das pessoas físicas em quaisquer meios. Esta lei chega para alterar a Lei nr 12.965, de 23 de abril de 2014, popularmente chamada de Marco Civil da Internet que regulava estas transações até então.

A LGPD tem como base a GDPR, regulamentação europeia aprovada em maio do ano passado e usa os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade como norte para estabelecer regras a respeito da coleta e armazenamento, de dados pessoais e seu compartilhamento. A intenção é proporcionar proteção dos dados das pessoas físicas contando com a penalidade de multas para motivar o seu cumprimento por parte das empresas.

O cenário que temos hoje
Atualmente, as pessoas jurídicas podem solicitar às pessoas físicas, no momento do seu cadastro para compras ou outras finalidades, uma série de dados que muitas vezes não tem a menor relação com a finalidade da empresa. E engana-se quem pensa que esses dados serão depositados apenas no seu big data.

Na verdade, muitas vezes esses dados que deveriam ser confidenciais são comercializados sem autorização do consumidor, o que resulta em uma série de incômodos aos quais infelizmente já estamos acostumados: malas-diretas, spams, telefonemas e uma série de contatos realizados por empresas para quem nunca fornecemos informações ou demonstramos qualquer interesse.

A partir do advento da nova legislação o cenário mudará, já que o proprietário dos dados deverá sinalizar seu consentimento de forma clara e as pessoas jurídicas que mesmo assim ignorarem esta prerrogativa estarão sujeitas a multas de até 50 milhões de reais. Eis aí um bom motivo para sua empresa ficar atenta aos novos procedimentos.

O que vai mudar com a nova LGPD?
A nova lei prevê em seu teor 9 hipóteses que tornam legais os tratamentos de dados. Dentre eles, 2 merecem destaque:

É necessário obter o consentimento explícito por parte do titular dos dados. Ou seja, ele deverá ser claramente informado dos termos de uso e extensão da autorização e precisa concedê-lo livremente.
A partir de agosto do ano que vem, uma empresa só poderá recolher determinados dados a partir da autorização do proprietário desses dados, ou seja, o titular. Ou seja, deverá comprovar que a sua coleta será útil para sua interação com seus consumidores.
É importante lembrar ainda que os titulares dos dados poderão a qualquer momento retificar, cancelar ou até mesmo solicitar sua exclusão.A LGPD empodera o consumidor, dando a ele controle sobre seus dados e a possibilidade de punir os responsáveis por qualquer dano causado pelo mau uso das suas informações.

Criada a partir da MP 869/18, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados será o órgão responsável pela fiscalização da proteção de dados por parte das pessoas jurídicas. A ANPD poderá solicitar a qualquer tempo relatórios de riscos de privacidade às empresas para certificar-se de que as organizações estão tratando o tema internamente e dentro do estabelecido pela LGPD.
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Como se adequar às novas exigências

O primeiro passo é criar dentro da empresa um Comitê de Segurança da Informação responsável por analisar a atual situação dos procedimentos internos quanto aos dados recebidos.

Dentro deste processo é importante fazer um mapeamento bem detalhado a respeito de como os dados pessoais são tratados e todo o seu ciclo de vida dentro da empresa. Saber para onde vão, onde ficam armazenados, quem tem acesso e se são compartilhados com terceiros – no Brasil ou exterior. A partir do resultado dessa análise, será possível avaliar o nível de maturidade dos processos dentro da organização os riscos envolvidos.

Detectadas as deficiências, chega a hora de iniciar os procedimentos para tornar a transação de dados totalmente segura tanto para a empresa quanto para os consumidores.

Quem estará envolvido no processo de proteção de dados

São 4 os atores que participarão ativamente da proteção dos dados em cada empresa:

O titular

Seria o proprietário dos dados, no caso as pessoas físicas.

O controlador

É representado pelo tomador dos dados, ou seja, as pessoas jurídicas

O operador

A empresa responsável pela coleta de dados e sua efetiva segurança através de soluções automatizadas

O encarregado

É o profissional que responde pela proteção dos dados da empresa. É o seu representante, que fará contato com a ANPD quando necessário e pode até ser responsabilizado junto com a pessoa jurídica no caso de mal uso dos dados ou seu vazamento por qualquer motivo.

O que se conclui diante de todo esse cenário é que a entrada em vigor da LGPD significa um grande desafio tanto para as empresas, que precisarão rever vários processos de governança e privacidade de dados, tais como: gestão de consentimento (tanto as autorizações quanto as revogações), gestão das petições abertas por titulares dos dados (que em muitos casos deve ser respondida imediatamente), gestão do ciclo de vida dos dados dentro da empresa (data mapping e data discovery) e implementação de técnicas de anonimização (os dados nesta condição não serão considerados dados pessoais pela lei, desde que o processo seja comprovadamente irreversível).

 

Fonte: https://www.senior.com.br/blog/lgpd-o-que-e-como-vai-funcionar-e-o-que-muda-para-sua-empresa/

6 Pastas e Arquivos que você nunca deve deletar do Windows

Apagar certos arquivos pode comprometer o funcionamento do sistema operacional

O Windows é formado por centenas de pastas e milhares de arquivos que são distribuídos pelo seu computador. Boa parte desse conteúdo é vital para o funcionamento do sistema operacional da Microsoft. Alguns destes arquivos sequer ficam na pasta “Windows”, e isso enfatiza a necessidade de ter cuidado na hora de apagar algo para liberar espaço no computador.

Abaixo, vamos listar pastas e arquivos que você não deve apagar ou mesmo alterar, como a famosa System32 e bibliotecas DLL, sob pena de ter muita dor de cabeça ao ter que reinstalar o sistema e fazer backup dos seus dados.Conheça arquivos que não devem ser apagados no Windows — Foto: Divulgação/Microsoft

1. System32

System32 é uma pasta essencial para que o Windows funcione — Foto: Reprodução/Barbara Mannara

Pasta famosa por aparecer em brincadeiras de mal gosto da Internet, que sugerem às vítimas deletá-la para deixar o PC mais rápido, a System32 é um dos componentes centrais do Windows. É nela que o sistema operacional abriga alguns arquivos executáveis de programas nativos, como Bloco de Notas e Calculadora, além de arquivos vitais para que uma série de recursos funcionem corretamente, da reprodução de som à exibição de imagens na tela.

Apagar a System32 irá deixar o sistema instável e impedirá o usuário de acessá-lo depois de reiniciar o computador. Para corrigir o problema, só restaurando o Windows ou reinstalando o sistema completamente.

2. System Volume Information

Localizada na raiz da unidade C:, a pasta System Volume Information serve a diversos propósitos: ela guarda pontos de restauração do sistema, dados sobre os discos e partições instaladas no computador e recursos para backup dos seus dados.

Oculta por padrão, a pasta não pode ser acessada normalmente — por bons motivos. Se você interferir nos seus conteúdos, o sistema pode perder a habilidade de realizar buscas rápidas de arquivos e apps instalados, perder a capacidade de restaurar seu sistema em caso de algum incidente e mesmo comprometer a integridade de seus backups.

astas guardam aplicativos e seus componentes — Foto: Reprodução/Filipe Garrett

Arquivos de Programas é a pasta em que os aplicativos vão instalados por padrão. Nela estão os executáveis e arquivos de apoio que permitem que os diferentes softwares que você têm instalados no computador funcionem corretamente. Se você tentar removê-la, simplesmente perderá a capacidade de rodar boa parte daquilo que está instalado no seu computador.

Como essa não seria uma forma “limpa” de remover aplicativos, seriam deixados recursos desses programas no sistema, algo que pode comprometer a performance geral do Windows e obrigar o usuário a uma formatação para colocar tudo em ordem.

4. Arquivos DLL

Arquivos DLL são peças importantes para o funcionamento do Windows — Foto: Reprodução/Filipe Garrett

De uma forma resumida, um arquivo DLL é um conteúdo que oferece uma série de recursos e instruções que podem ser usadas por softwares que rodam no seu computador. Um mesmo arquivo DLL pode ser encarregado de gravar dados no disco e ser usado pelo navegador de Internet quando você baixa um arquivo, pelo game que você curte quando salva seu progresso ou mesmo pelo Word na hora de salvar um documento.

Isso significa que os DLL são componentes essenciais para que o Windows funcione corretamente. Remover algum arquivo deste tipo pode impedir que partes do sistema desempenhem suas tarefas ou mesmo comprometer o funcionamento de apps.

5. Pagefile.sys e Swapfile.sys

pagefile.sys e swapfile.sys são parte da gestão de memória e disco do Windows — Foto: Reprodução/Filipe Garrett

A extensão .sys vem de “system” (sistema, em inglês) e isso, por si só, já devia servir de indicativo para não mexer com o arquivo. O pagefile.sys é o arquivo em que o Windows guarda dados quando não há mais espaço na memória RAM. Suponha que seu computador tem 2 GB de memória e você já ocupou todo esse espaço. Se precisar guardar mais coisas, o Windows desloca esses dados para o pagefile.sys. Sem ele, seu computador deve começar a travar quando a memória RAM esgotar.

O swapfile.sys é parecido. Ele é usado pelo Windows para preservar dados na memória RAM quando o computador entra em hibernação. Sem o swapfile.sys, você perderia dados toda vez que voltasse ao PC depois de tê-lo deixado em descanso.